sábado, 21 de dezembro de 2013

Arabic Harem

História públicada : http://fanfiction.com.br/historia/392634/Arabic_Harem/
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Al Sherin estava entediado, a muito tempo não tinha algo que lhe gerasse alguma diversão, seus dias como o segundo filho da dinastia eram muito monótonos, não que não tivesse nada para fazer, as pilhas de papeis na sua mesa indicavam o oposto, relatórios deviam ser assinados e avaliados, ordens deveriam ser dadas para os guardas, reuniões deviam ser feitas, tinha que reportar ao seu pai todo o fim do dia os acontecimentos diários, era a sua função como chefe da guarda real da cidade-estado de Zuril, sede do governo e lar da família real, manter a paz e a ordem daquela grande cidade. Contudo tudo era repetitivo, de inicio quando fora indicado para o cargo esperava ação e aplicar o que tanto tinha estudado sobre lutas, mas raramente acontecia algo que realmente necessitava de intervenção da guarda, era comum a captura de pequenos ladrões que eram lançados na cadeia e depois de um tempo libertados, fora isso nada mais...
– Zuril é uma cidade calma... E deve continuar assim, prova que o governo do meu pai é exemplar...- Repete as palavras do seu irmão mais velho, o príncipe regente –Mas...Não deixa de ser uma cidade chata...Eu queria ação e não ficar sentado aqui o resto da minha vida!
Al Sherin suspira, seus longos cabelos negros caiam por sobre seus ombros largos, havia algumas tranças nele e algumas joias, tais como rubis e esmeraldas, sua pele morena contratava com o tecido branco com detalhes dourados que usava, suas orelhas tinham brincos e argolas de ouro. O segundo príncipe tinha olhos penetrantes de coloração verde, lábios finos, nariz afilado... Era belo, atraia a atenção tanto de mulheres quanto de homens, entretanto não demonstrava interesse em nenhum dos dois gêneros, era costume que os príncipes tivessem um harem, o rei tinha que produzir herdeiros e para isso teria que ter várias esposas para garantir a geração de filhos, por isso Al Sherin tinha 8 irmãos, sem contar as irmãs, mas o jovem príncipe não desejava um harem, era complicado manter varias esposas e esposos, sempre tinha intrigas e complicações...
–Ter um amante... É algo complicado...Não é esse tipo de ação que quero na minha vida –Resmunga lembrando como é era a sua vida no palácio , crescera ouvido reclamações da sua mãe bem como das outras esposas, discutiam e competiam pela atenção do rei, era muito problemático! Pelo menos aquele trabalho lhe conferia a vantagem de não morar mais no palácio.


– Já chega! – Se levanta da sua mesa – Eu vou fazer uma patrulha! –Anuncia para os guardas que estavam presentes na sala.
–Mas...Alteza... Somos nos que devemos fazer as patrulhas...-Disse um deles nervoso – O seu pai lhe proibiu de fazer patrulhas , disse que era perigoso e...
–Eu sou o melhor lutador deste reino... O que adianta ter estudado tanto se não posso por em prática o que aprendi? Além do mais, sou o chefe da guarda real! Meu dever é garantir a segurança desta cidade! Agora vamos! Estou cansado de ficar preso a esse escritório! –Falou autoritário a guarda não tinha como negar uma ordem direta do seu chefe.
“Espero ter um pouco de ação!” Pensou esperançoso “ Talvez algo que faça mudar essa monotonia que é minha vida...”
****ARAPIC-HAREM****
–Peguem esse ladrão!- Uma voz ao longe grita, Saied finge não escutar enquanto foge por entre a multidão, era a feira se Zuril, havia muitas pessoas comprando e comerciantes expondo as suas mercadorias em tendas ou mesmo em tapetes no chão onde colocavam suas mercadorias pro cima, era um local perfeito para um ladrão, tantas vitimas e tantos locais onde poderia se esconder.
–Ele está fugindo! Peguem ele! –A voz se aproximada, o jovem de cabelos ruivos com uma longa trança corria com o seus pés descalços para mais longe possível, abraçava contra o seu corpo esguio o grande pedaço de pão que tinha roubado. De jeito nenhum iria perder o seu café-da-manhã! Tinha que se esconder... Olha para os lados, as pessoas o olhavam de forma reprovadora, isso era ruim... Não demoraria para que alguns deles tentassem o pegar ou mesmo chamar a guarda real.
“Malditos! Não vão me pegar!”
–Seu ladrão maldito! – Um homem gordo, de rostos corados de tanto correr apontou o dedo acusador para Saied, este estira a língua e faz careta.
–Não vai me pegar, seu balofo! –Falou enquanto subia por sobre uma tenda, caminha rapidamente por sobre o tecido que cobria a mesma e alcança as casas , se não podia escapar por baixo iria escapar por cima, agradecia o corpo pequeno e magro, senão teria rasgado a tenda com o seu peso e tal método de escapar não seria possível. Começa a correr saltando de uma casa e outra, os gritos da sua vitima já eram distantes.
–Consegui! Consegui! Saied...Você é o máximo! –Se vangloriava, prepare-se para saltar mais uma casa. Salta, todavia sente algo lhe prender a perna, uma mão forte segurava o seu calcanhar, olha para baixo, um jovem de cabelos negros coberto pro joias e olhos penetrantes verdes o tinha pegado no meio do salto! Com um movimento rápido o jovem joga Saied no chão, o ruivo rola ainda abraçado ao pão.
– O...O que? –Perguntou meio confuso, aquele rapaz o tinha pego no meio do ar?
– Acredito que este pão não deva ser seu...-Falou o jovem, sua voz tinha um tom monótono, não era uma pergunta mais uma afirmação, Saied o encarou irritado, aquele rapaz tinha o mesmo olhar acusador que todos sempre o lançaram desde que era pequeno... Era como se o julgavam antes de o conhece-lo!
–E dai que não é meu!? Não vai tira-lo de mim! –Falou desafiador, o jovem parecia meio surpreso com aquela atitude, não conteve um sorriso torto que fez o ruivo ficar ainda mais enfurecido.
“Ele pensa que estou brincando?”
–Acho que você não tem escolha... Essa mercadoria não é sua! –O rapaz desembainha uma espada e aponta para o menor –Devolva ou terei que usar a força...
–Você já não usou essa tal de “força”? –Resmungou, novamente o rapaz com a espada sorriu, parecia estar se divertido com a situação, todavia Saied não achava nada engraçado! “ Eu não vou devolver este pão...Tive muita dificuldade para rouba-lo! E estou com fome! Quais serão as chances de eu encontrar outra coisa para comer hoje?!” Pensou enquanto pegava o pão e enfiar uma grande parte na sua boca e começar a comer, tal atitude parecia ter pegado o seu capturador de surpresa.
–Pronto...-Falou de boca cheia o pequeno ladrão – Agora não existe mais pão para ser devolvido! –Lambe os dedos, estava satisfeito! Queria ver o que aquele homem iria fazer agora...
–Você se acha muito esperto ,não é? –Falou guardando a espada.
– E você é bastante intrometido, não é?
–Intrometido... Você não sabe quem eu sou?
–E eu deveria saber? Pela a roupa e pelo o jeito deve ser um nobre... Para mim não importa! –Deu os ombros em sinal de desdém. Saied se surpreende com a risada que o seu capturador deu em seguida. O rapaz segurava a barriga de tanto rir e até chorava.
“ Ele é louco! Fui capturado por um louco! O que tem de engraçado no que eu disse?!”
–Alteza! Você está bem?! –Perguntaram os guardas que vieram correndo para o local –Alteza... Você... Está bem? Está machucado?
“ Alteza...?!” Saied engoliu em seco, agora sentia um aperto no coração, será que tinha se metido em uma encrenca?
O rapaz se recupera do seu “ataque de risadas” e sorri.
–Está tudo bem...Eu capturei o ladrão! –Indica o ruivo – Eu mesmo vou cuidar da interrogação...
–Mas ...Alteza...Essa seria a nossa função...
–Eu sou o chefe da guarda real... Acredito que tenho autoridade de escolher qual prisioneiro posso interrogar, não é?- Arqueou uma sobrancelha em um sinal de raiva, o guarda engoliu em seco.
–T-tem sim...Chefe...
“AH?! Chefe da guarda real? Alteza? Eu...Eu estou em uma grande encrenca!” Pensou, Saied olha para os lados buscando alguma rota de fuga.
–Nem pense em fugir...-A voz do rapaz falou eliminando qualquer esperança de fuga do ruivo – Você é meu prisioneiro... – O chefe da guarda se aproximou e se ajoelhou ao lado do menor, sua mão limpa farelos do pão que ainda estavam sobre os lábios do pequeno ladrão, este, por sua vez, sente suas bochechas corarem com o gesto – Ouviu bem? Você é meu! –Aqueles olhos verdes penetrantes encaravam os seus olhos cor de mel, era hipnotizante.
–E-eu não sou uma propriedade para ser seu!-Falou Saied saindo daquele transe momentâneo – Não me dê ordens!
–Ora...Seu verme! –Rosnou o guarda levantando a lança que segurava , estava pronto para atacar o ruivinho –Tenha respeito para com o príncipe Al Sherin!
–Pri-principe!? –Saied engole em seco.
“ Ele é um príncipe?! Agora sim...Estou em uma situação muito ruim!”
–Está tudo bem Lael...- Diz Al Sherin – Eu não me ofendi... –Sorriu para o menor –Vamos leva-lo para a base da guarda real... E ele irá se comportar, não é?
–Q-quem disse que eu...-Saied sente algo prendendo o seu pulso, logo nota que eles estavam amarrados.
“Quando ele fez isso?!”
–Agora vamos! –O ruivo sente seu corpo sento levantado pelo o príncipe e lançado sobre o seu ombro tal como um saco de batata.
–Não! Me solte! Eu não fiz nada de errado! Me solte agora! –Esperneia o menor, mas é totalmente ignorado pelo o príncipe.
“Droga...Como irei escapar desta encrenca!”

**** ARABIC- HAREM ****

Al Sherin estava admirado com as ações daquele garoto, primeiro o pequeno ladrão tinha aquela cor de cabelo exótico, algo que o príncipe nunca tinha visto, era vermelhos, cor do fogo... Isso realmente chamara atenção, todavia não se limitava unicamente aos cabelos, o garoto como o todo o atraia, primeiramente fora o primeiro a ter a coragem de enfrenta-lo, mesmo depois sabendo que era príncipe e chefe da guarda real... Além de que Al Sherin sentia excitado e animado, fazia tempo que não se sentia assim. Estavam na sua sala de interrogatório, que no caso era o seu escritório, deixou o ladrão amarrado perto a sua mesa, o analisava por completo... O garoto devia ter uns 15 ou 16 anos de idade, pele alva, cabelos ruivos amarrados em uma longa trança, olhos vivazes cor de mel, lábios rosados e até tinha sardas por sobre as bochechas o que lhe conferia um ar um pouco infantil, vestia trapos que deixavam bem evidente seu corpo magro e dotado de formas e curvas que fariam certa inveja a garotas da mesma idade.
– Por que vai me interrogar ?...Vocês guardas são todos iguais, só nos jogam na prisão! –Resmunga o menor.
–Eu não sou como os outros guardas...
–Sério? –Havia um tom de ironia no sua voz que fez Al Sherin sorrir, estava adorando aquele ladrão –Se não é como os outros guardas vai em soltar e fingimos que todo esse acontecimento não passou de um sonho!
–Não poderei fazer isso...Seria contra lei e uma atitude incorreta para um chefe da guarda como eu!
– Tsc...-Resmunga mais uma vez – Então, o que está esperando para me colocar na prisão?
–Eu quero fazer algumas perguntas primeiro...
O ruivo o encarou desconfiado, parecia tentar analisar Al Sherin, talvez tentando ver se era confiável ou não.
–Que seja...-Falou por fim –Pergunte o que queres saber...
–Primeiro, queria saber o seu nome...
–Sou Saied!
–Por que estava roubando um pão?
–Não era obvio...Para um príncipe você é bem burrinho...
Al Sherin tenta fingir que não ouviu aquele comentário.
“ Esse ladrão realmente não demonstra nenhum respeito”.
–O que quero saber o que te levou a isso? Seus pais não tem dinheiro para lhe conferir alimento?
Saied ficou em silêncio, o príncipe não entende, será que perguntou algo que não devia ou o menor só queria ser teimoso?
–Eu não tenho pais...-Revelou por fim –Sou sozinho... Roubo para sobreviver, já que ninguém contrata um garoto para trabalhar...Principalmente um garoto como eu...
– Como você?
–Tem certeza que você é um príncipe...Pensei que vocês fossem mais espertos...
–Por favor...Saied... – Al Sherin controla a sua raiva – Me explique melhor, perdoe a minha ignorância...
–Quando você amarrou os meus punhos não notou marcas ali? Eu também tenho nos meus pés...Sou um ex-escravo...na verdade sou um escravo fugitivo! Não tenho lar...Família...Não tenho nenhum lugar para voltar! E nem há ninguém em que posso confiar ou depender a minha vida! Talvez você não entenda isso... Tens tudo que quer! E eu não tenho nada... Eu me esforcei para buscar um trabalho...Mas nada consegui! Tive que roubar para sobreviver!
“ Um escravo...” AL Sherin agora entendia mais sobre o passado do menor, ele devia ser das tribos nômades do norte do mundo, um ambiente ainda selvagem e bárbaro, conhecido pelas longas pradarias e a neve, no mercado de escravos aqueles indivíduos derivados daquela região era considerados exóticos e conferiam lucro aos comerciantes. Tudo naquela ladrão gerava interesse no príncipe, o menor era arrogante e tolo, não sabia e bastava um estalar de dedos do principe e o menor estaria morto ou preso pelo o resto de sua vida? Saied parecia não ligar, continuava com sua postura teimosa e infantil... Todavia em vez de irritar, Al Sherin se sentia extremamente relaxado... Era raro alguém falar de igual-para-igual com ele, as vezes o jovem príncipe achava que , fora os seus irmãos, não poderia ter amigos e muito menos amantes... Todos pareciam ter uma obrigação em servi-lo, em protege-lo, nunca falavam com sinceridade, temiam desobedece-lo... Aquilo era o que realmente irritava o chefe da guarda real...
–Você vai ficar só me observando?! Não vai dizer nada?! Isso é esquisito...-Resmungou o ruivinho, o jovem ladrão parecia estar nervoso agora, tons rosados transpareciam suas bochechas, sua pele alva deixava ainda mais evidente o seu corar, aquilo fez o príncipe sorrir.
–V-você não deveria me levar a prisão? Qual é a minha sentença? –O menor evitava de fitar nos olhos do seu capturador.
–Olhe para mim, Saied. –Comandou Al Sherin.
–P-por que eu deveria fazer isso? –Virou o rosto para o lado, tentava focar para outro ponto no quarto que não fosse o príncipe.
–Eu disse...Olhe para mim! –O príncipe pega o queixo de Saied e o vira de forma brusca para si, de modo que seus olhos se encontrem novamente, Al Sherin sorriu, podia ver que o rubor que se detinha somente nas bochechas do ruivo agora se estendia por todo o rosto, a vermelhidão mesclava com a cor dos cabelos ruivos do ladrão, tal visão causara um grande efeito no príncipe, seu coração começara a bater mais forte... Queria ver mais expressões como aquela... Queria ver que mais expressões Saied podera fazer...
–E-eu...Eu...Já estou olhando...-Sua voz só era um sussurro – O que mais você quer de mim?
–Agora vai me obedecer? –Sorriu provocador o moreno.
–Idiota!- Rosna o menor, contudo não tivera tempo para expressar sua raiva, pois seus lábios foram selados pelos lábios do seu capturador, Al Sherin sentiu de iniciou um certa relutância do menor em corresponder o beijo, mas o príncipe não ira desistir... Nunca sentira tanta vontade de beijar alguém, de fazer alguém seu! Não podia fugir desta necessidade. Lambe os lábios rosados, mordisca de leve o lábio inferior arrancando um gemido de dor de Saied, aproveitando o momento o moreno aproveita para aprofundar o beijo, adentrando com a sua língua a boca do ruivo, explorando , impondo a sua dominância, logo a resistência inicial se desfazia, Al Sherin sentia a tensão dos músculos do menor aos poucos sumir, gemidos de prazer começavam a escapar dos lábios do ladrão. O beijo continuava, línguas se encontravam, gemidos eram trocados, contudo a necessidade de respirar fez com que ambos se separassem, Al Sherin suprime um rosna de prazer ao ver a nova expressão do seu prisioneiro, olhos semicerrados, olhos turvos de luxuria, lágrimas escorriam de seu rosto corado, arfava, lábios agora vermelhos devido ao beijo.
–Lindo...-Murmurou o príncipe contemplativo com aquela imagem, toca os lábios do menor, queira beija-los de novo...Na verdade queria beija-los sempre e sempre...
– O que...O que queres comigo? Não entendo...- Saied tenta parecer irritado com o beijo, mas era evidente que tinha gostado, inutilmente tenta virar o rosto para o lado, mas as mãos firmes do príncipe o impediam.
–Saied... Já sei a sua sentença...-Falou aproximando seus rostos, Al Sherin beijou levemente os lábios do menor, uma expressão de surpresa e confusão transpareciam no ladrão – Você será meu...E meu somente... Para o resto da sua vida!
–Ah?! – Saied consegue finalmente libertar o seu rosto, se assustara com aquela declaração, tenta libertar a suas mãos da mesa, queria fugir –Eu não quero ser o seu escravo! Me jogue na prisão! Eu não sou esse tipo de escravo que... Que... Faz “aqueles tipos de coisas”...-Diz corando mais a cada palavra.
–“ Aqueles tipos de coisas”? –Al Sherin riu – Você quer dizer escravos sexuais? Os que são comprados unicamente para dar prazeres aos seus mestres? Pelo o modo que falas...Parece que és virgem, meu pequeno Saied...
–AH?! –O ruivo engoliu em seco, não sabia o que dizer, apenas se calou.
–Então eu acertei...Você é virgem... – Al Sherin se aproxima do menor, este tenta se afastar , mas com as mãos presas na mesa limitavam seus movimentos –Mas eu não te quero como escravo...
–...Não me quer como escravo? –Saied o encarou desconfiado –Então...O que queres de mim?
–Você vai ser o meu amante... –Falou o príncipe tirando uma pequena adaga da cintura e cortando as amarras do ladrão.
–V-você é louco...E-eu sou um ladrão...Ex-escravo... Não sou nem cidadão de sua cidade e nem membro do seu país!
– Eu não me importo...Sou príncipe deste pais...O que quero, eu consigo...
–Ah? Você é um idiota! –Resmunga, se levanta e tenta escapar, contudo Al Sherin o segura pelo o pulso e puxa para si, mobiliza o ruivinho.
–Eu não sou uma propriedade! Eu devo escolher quem será meu amante! E eu não quero que seja um príncipe arrogante que nem você! Me solte agora!- Esperneia nos braços do outro tentando escapar.
–Você parecia gostar do beijo...Até gemeu...-Com aquelas palavras o menor paralisou.
–F-f-foi por que...V-você... B-beija bem...
–Obrigado...-Riu Al Sherin com aquela palavras.
–Ei! Isso não significa que pode me beijar e fazer o que quiser comigo! –O príncipe carrega o menor em seu colo, surpreendendo o menor novamente, no escritório tinha uma área destinada ao descanso do chefe da guarda real, era um grande sofá cheio de travesseiros e almofadas coloridas, delicadamente coloca o ruivo por sobre o sofá - O que...O que pensa que está fazendo? – O menor parecia amedrontado, Al Sherin acaricia a sua face, não queria ver medo naqueles olhos...
– Estou expondo argumentos para que aceite a sua nova posição como o meu amante...-Falou sorrindo de forma arrogante.
–Que argumentos? E por que tenho que estar deitado aqui e ... –Os olhos do menor pareciam quase saltando do seu rosto quando percebe que o príncipe estava retirando a roupa, Saied cobre os olhos com as mãos –P-p-por que está ficando nu?
–Estou expondo os meus argumentos... Já disse...
–Com o s-seu corpo?!
–Exatamente...- Al Sherin toca as mãos do ruivo retirando da sua face –Olhe para mim...
–N-não quero! Só quando estiver vestido!- Choraminga ainda com os olhos fechados.
–Tudo bem...Você pode sentir...- Levou a mão do menor para o peito despido do príncipe, Saied engole novamente em seco, suprima um gemido, podia sentir os músculos e o peito sem pelos do outro, o príncipe era forte... Podia sentir também os batimentos cardíacos de Al Sherin , eram fortes e rápidos, sua respiração também parecia rápida. A mão foi guiada cada vez mais para baixo, passando pelo abdômen chegando na virilha.
–A-Al Sherin...- Sussurrou Saied –Não…
–Sinta…- A mão do menor alcança o membro ereto do Moreno, Saied podia sentir o quão quente o falo estava, podia senti pulsar em seus pequenos dedos, liquido começa a se formar na cabeça do pênis, podia sentir... Seus olhos se abriram lentamente, olhos cor de mel encaravam os olhos verdes –Consegue sentir o meu desejo por você... Nunca senti isso por ninguém... Não tenho um harem...Não pretendia ter nenhum amante... Até te conhecer...
–Acabamos de nos conhecer! V-você...Nem sabe quem sou de fato...Sou apenas um ladrão... Como pode...- Um dedo tocou os lábios de Saied impedindo que continuasse a falar.
–Para mim você não é um ladrão ou um escravo... Para mim você é Saied...Um jovem rebelde, arrogante, tolo, infantil que me conquistou... Não costumo deixar as coisas que gosto escaparem...Não permitirei que escape de mim...Eu repito a sua sentença...Você é meu! –Falou autoritário.
–Eu sou arrogante? E você é o que? –Resmungou.
–Sou o príncipe...Tenho que ser assim...-Antes que Saied pudesse contra-atacar seus lábios foram selados novamente, um novo beijo, agora cheio de desejo e luxuria foi trocado. Al Sherin toca os corpo do ruivo de forma possessiva, queria conhecer o corpo de seu pretendente como um todo, afasta-se, Saied emite um gemido de irritação por ter interrompido o beijo, o príncipe sorri, mas precisava sentir mais do corpo ainda vestido do menor, arranca as vestes do ruivo, a roupa suja e velha se desfez deixando um ladrão surpreso e embaraçado tentando cobrir com as mãos seu corpo nu.
–S-seu...Bruto! –Ralhou.
–Não reclame... Não é como se essa roupa valesse alguma coisa...
–Ela...Valia sim! Para mim! Seu bruto...Pervertido e...- Novamente suas reclamações foram interrompidas por mais um beijo selvagem, Al Sherin aproveitava o momento de distração para explorar o corpo agora despido de Saied, a pela era tão macia e quente, era como seda ou pêssego...As mãos desciam, passava pelo peito e cintura e chegava nas coxas, aperta o local deixando marcas vermelhas por sobre a pele branca.
–Ah...B-bruto...- Geme baixinho Saied.
–Sei que está adorando...
–C-como poderia...Saber?
–Por que...- Suas mãos agora navegam para o espaço entre as pernas do menor, toca o membro ereto de Saied, este por sua vez suprime um gemido de prazer, morde o lábio inferior –Este seu “amigo” aqui parece que está gostando muito das minhas ações...- Al Sherin toca a cabeça do falo onde uma grande quantidade de um liquido esbranquiçado era expelido, massageia o local e aperta, finalmente gemidos altos eram liberados da boca do ruivo –Admita...Adora os meus toques...
–S-seu... AH! ...Arrogante!...Metido! Idiota! –Arfava o menor, seu corpo parecia estar pegando fogo, espasmos de prazer ocorriam.
–Tem que ser mais honesto com os seus sentimentos...Meu pequeno Saied...- O príncipe começa a masturba-lo lentamente, provocando-o. Saied estava frustrado, precisava de mais contato, remexia os quadris ao encontro daquela mão, necessitava de mais! O príncipe supria as suas tentativas de conseguir mais prazer segurando os quadris do ruivo o impedindo de se mover.
–D-Droga...Al Sherin! Não...Não seja malvado…Ah…Ah…
–O que desejas, meu pequeno Saied?
–Ah...Seu...Idiota...
–Essa não é a resposta... A não ser que me digas não farei o que desejas...-Said rosna irritado, agora o príncipe esperava por suas ordens? Que irônico!
–Ah...Ah...Me toque mais! Eu vou enlouquecer se não me tocares mais!-Praticamente grita.
–Oh... Era isso que eu queria ouvir... –Começa a masturba-lo de forma rápida, Saied gemia cada vez mais alto, nunca se sentira tão bem, era como se seu corpo se derretesse a aqueles toques. Al Sherin, por sua vez, estava se deliciando com as reações do menor, os gemidos surtiam um efeito imediato no seu membro... Precisava tê-lo... Queria tomar aquele ruivo como seu por completo.
–Al...Al...Eu vou gozar...-Avisou, todavia a mão que lhe conferia tamanho prazer tinha sido retirada do seu membro –Ah? P-por que parou? –Choramingou irritado.
–Não posso te permitir gozar...Não antes de mim...- Segura os menor o de forma brusca o vira de costa.
–AHH! Bruto! O que está fazendo!-Resmunga Saied. Um tapa foi deferido a sua bunda agora exposta, um gemido de dor foi emitido pelo o ladrão.
–Fique de quatro! –Mandou o príncipe.
–E se eu não quiser...
“Teimoso até o fim...” Pensou Al Sherin suprimindo uma risada.
–Vai ficar com essa ereção por entre as suas pernas por um bom tempo...Irei te dar um grande prazer, meu pequeno...Mas antes tem que levantar essa bunda para mim...- Um novo tapa, de contra gosto Saied ficou de quatro, empinou a bunda, o príncipe quase sentira o seu coração parar com tal visão, era a própria perfeição.
– Lindo...Saied...Você é lindo...- Toca a bunda e afasta as nadegas expondo a entrada do menor.
–N-não...Fale isso...Seu...Pervertido!-Choraminga.
–Nunca vi algo tão lindo...- Aproxima-se da entrada e a lambe de leve, um gritinho de supresa é feito por Saied.
–O...O que pensa que está fazendo?!
–Te preparando... Ou quer receber o meu membro sem lubrificação?- Falou, não obteve resposta do menor, este parecia tentar esconder o seu embaraço enfiando seu rosto em uma almofada. O príncipe continuou a sua ação, lambe a entra, enfia a sua língua para dentro, arrancando gemidos abafados do seu amante. Continua com essa ação por algum tempo, logo Saied estava rebolando de encontro ao rosto de Al Sherin em um pedido mudo por mais. O moreno para e se afasta, um rosna indignado de Saied é ouvido.
–Estava gostando tanto assim da minha língua...Imagine quando for o meu pênis...
–C-cala boca...-Resmungou o ruivo –V-vai logo com isso...E-eu...Eu quero gozar!
–As suas ordens...Pequeno! – Um novo tapa na bunda, novo gemido de dor misturado com prazer. Al Sherin cospe, iria lubrificar com sua saliva o seu membro, infelizmente não tinha nenhum óleo ou algo que servisse para lubrificar o local. Se posiciona na entrada do menor e aos poucos o penetra. Um grito de dor é ouvido, junto com resmungos em outra língua, Al Sherin reconhece as palavras que seriam do dialeto dos povos bárbaros.
–Muito grande! Tira! Tira! –Pediu entre lágrimas.
–Acalme-se... Confie em mim...Vai melhorar...-Adentra como um todo no interior do ruivo, Al Sherin estava se sentindo no paraíso, aquele espaço quente e apertado que comprimia o seu pênis lhe conferia tamanho prazer... Se sentia completo deste modo, espera o menor se acostumar com o seu tamanho.
–Ah...Ah... Muito grande...
–Obrigado...
–Não...Não estou te dando uma parabenização! Idiota!-Resmungou.
–Vou me mover...- Falou o príncipe iniciando os movimentos de entrada e saída, de inicio devagar de depois aumentando a velocidade conforme ouvias os gemidos de dor serem substituídos por gemidos de prazer.
–AHH! AL SHERIN! –Gritou o menor quando algo em seu interior foi alcançado- D-De novo! Acerta aí de novo!
–Oh...Eu faço isso se...Aceitar em ser o meu amante...-Falou o moreno sorrindo ao ver a frustação do menor que percebe que o príncipe não iria se mover a não ser que ouvisse a resposta correta.
–Seu...Idiota...
–Estou esperando pela a resposta...
–Ah...Droga...Sei que vou me arrepender... Droga! Eu aceito! Eu aceito ser seu amante! Agora, por favor continue! –Diz enfurecido.
–Com prazer...Meu amado Saied! –Voltar a estocar no interior do outro, acertando o seu interior com vontade, além de fazer questão de acertar a área pedida pelo ruivinho, que o fazia gritar de prazer.
–Eu ...Eu não aguento mais...Tenho que gozar...Al Sherin...Eu tenho...-Gemia Saied.
–Eu...Eu também...-Respondia rouco o moreno- Vamos gozar juntos...
–S-sim...Ahh...Al Sherin! –Gritando o nome do príncipe o menor gozou eliminando suas sementes no sofá e nas almofadas. Al Sherin sentiu as paredes do inteiro de Saied comprimirem ainda mais o seu membro, logo alcançando o seu limite e gozando dentro do ruivinho, cai por cima deste exausto.
Minutos se passaram enquanto ambos recuperavam o folego, o sol já se punha no horizonte, a penumbra começava a dominar a sala. Os ventos frios vindo do deserto adentravam pelas as janelas e balançavam as cortinas.
–E-eu...Te odeio...-Murmurou Saied, o príncipe não pode conter uma longa gargalhada.
–Pois temos um problema aqui...Eu te amo...Saied! –Al Sherin podia ver o rubor que dominava o menor abaixo de si, podia ver as orelhas adquirirem uma tonalidade avermelhada, o príncipe mordisca uma orelha arrancado gemidos do ruivo.
–Você...É o príncipe mais maluco...Arrogante... Idiota... Que eu já conheci!
–Eu sei...Obrigado...
–E-eu não estou te parabenizando...Seu idiota! –Vira-se para encarar o outro –Por que...Por que me escolheu? Você poderia ter qualquer um...Por que eu?
–E por que não? Eu sempre gostei de desafios... E você parece ser o maior deles...Saied... –Beija de leve os lábios do menor.
–Você é um louco...-Murmura, corresponde o beijo dando outro selinho nos lábios do príncipe –E... Esta me deixando louco também...- Abraça o outro e beija-o de forma necessitada.
“ Eu consegui meu primeiro e único amante...” Pensou Al Sherin, parecia que sua vida finalmente iria mudar... A monotonia tinha terminado.

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